O Coletivo Pi realizou a intervenção urbana na Casa de Maria na sexta-feira (06/07) das 10h as 17 horas. Na praça Santo Eduardo, situada na Vila Maria, foi instalada uma casa, com fotos, vídeos, registros e memórias deste tradicional bairro da zona norte da cidade de São Paulo. Quem transitou pela região foi convidado a entrar neste aconchegante lar, tomar um chá e viajar pelas histórias da localidade em uma conversa informal com as atrizes – moradoras da casa a céu aberto.
A Casa de Maria inaugurou uma série de intervenções pela capital paulista, com o objetivo de tornar a rua um espaço de partilha e convivência. A iniciativa faz parte do projeto Na Casa de Paulo, contemplado pela Fundação Nacional de Artes (Funarte) no edital Prêmio Funarte Artes na Rua 2011.
Durante o período da intervenção, diversas pessoas pararam sua rotina e visitaram a alegra e aconchegante casa, podendo ver pedacinhos das memórias da Vila Maria pelos objetos como nos escritos das almofadas, no livro com as histórias contadas pelos moradores e conversando com as duas “Marias” (atrizes/moradoras). Passaram pelo lar desde crianças a idosos, primeiramente a curiosidade das pessoas propiciava a aproximação e então o convite para entrar pela porta era feito. Os visitantes ficavam admirados com o funcionamento da casa depois se sentiam acolhidos e comiam um bolinho enquanto liam ou ouviam as memórias. Crianças que brincavam na Praça permaneceram por longo tempo na casa e até recolheram os lixinhos presentes ao redor da praça. Outros trabalhadores da região permaneceram no horário de almoço na casa, conversando, relatando sobre o bairro e a cidade de São Paulo. A intervenção reafirma o espaço público como lugar do encontro, da coletividade e traz de forma poética e singular as histórias subjetivas do bairro.
Fotos de Eduardo Bernardino
Ao longo do dia, diversas pessoas estiveram na casa, compartilhando novas e antigas histórias, memórias ligadas ao bairro que formam sua identidade. Crianças, adultos, idosos, pessoas que tinham pressa, outras que se demoravam, outras que conversavam pela janela do carro ou do ônibus enquanto o farol estava fechado, todos puderam estar naquele espaço público como um espaço de encontro e de trocas, e não apenas mais uma ilha de cimento pela qual passamos entre uma faixa de pedestre e outra, sem olhar ao nosso redor, para a cidade, para as pessoas.
Durante o período da intervenção, diversas pessoas pararam sua rotina e visitaram a alegra e aconchegante casa, podendo ver pedacinhos das memórias da Vila Maria pelos objetos como nos escritos das almofadas, no livro com as histórias contadas pelos moradores e conversando com as duas “Marias” (atrizes/moradoras). Passaram pelo lar desde crianças a idosos, primeiramente a curiosidade das pessoas propiciava a aproximação e então o convite para entrar pela porta era feito. Os visitantes ficavam admirados com o funcionamento da casa depois se sentiam acolhidos e comiam um bolinho enquanto liam ou ouviam as memórias. Crianças que brincavam na Praça permaneceram por longo tempo na casa e até recolheram os lixinhos presentes ao redor da praça. Outros trabalhadores da região permaneceram no horário de almoço na casa, conversando, relatando sobre o bairro e a cidade de São Paulo. A intervenção reafirma o espaço público como lugar do encontro, da coletividade e traz de forma poética e singular as histórias subjetivas do bairro.
