A intervenção urbana é uma forma de arte cujo objetivo é interagir, de maneira criativa e poética, com o espaço cotidiano e as pessoas. As intervenções são capazes de reinventar, ainda que momentaneamente, novos sentidos ao espaço escolhido e suscitar novas percepções às pessoas.

7.11.13

Mark Jenkins: fita adesiva e intervenção urbana

Balbucio — Ceara, Brasil
Mark Jenkins é um artista americano conhecido por seus trabalhos de intervenção urbana, especialmente usando esculturas de fita adesiva.

Jenkins propõe imagens inusitadas, por vezes cômicas, lúdicas ou críticas. O artista, que já esteve no Brasil, mantém o site tapesculpture.org onde explica o processo de criação das esculturas de fita adesiva e mantém uma galeria com imagens da reprodução de sua técnica pelo mundo (como na imagem acima, feita no Ceará), além de ministrar oficinas nas cidades que visita.

Confira um pouco mais de seu trabalho:


Publicado originalmente em Pop, por Raissa Daguer.



Imagine que você está andando na rua quando se depara com um homem caído e esfaqueado, ou avista pernas saindo de uma tubulação, e até mesmo analisa se aquela lixeira na qual você passa na frente todos os dias antes de ir para o trabalho está mesmo sendo “fecundada” por vários espermatozoides gigantes feitos de fita adesiva.

Não, não é imaginação. E mais do que uma brincadeira de mau gosto, o que você está vendo pode ser simplesmente uma nova intervenção urbana feita pelo artista de rua, Mark Jenkins.



As manifestações artísticas diferentes, ousadas (já que a maioria é colocada ilegalmente) e criativas vieram da cabeça do artista norte americano e já estão dando o que falar mundo afora.


Mark Jenkins já está sendo classificado como o primeiro artista de rua a fazer intervenções urbanas em 3D. Outras pessoas já o chamam de o “novo Banksy”, pelo caráter satírico de algumas obras, mas comparações à parte, Mark Jenkins quer mesmo é tirar as pessoas do marasmo, da rotina meio zumbi que é cultivada nas cidades grandes.

Ele já fez exposições em Berlim, Roma, EUA, Hong Kong e passou até pelo Brasil. Mas espere! Ele não veio ao Brasil ainda, mas a arte dele sim. Isso acontece porque o artista apresenta workshops no seu site oficial, justamente para ensinar quem tiver interesse.


Em entrevista para o jornal Washington Post, o artista de 35 anos que trabalha como designer afirma que suas obras são “uma desculpa para que ele possa trabalhar ao ar livre”. “Talvez eu nem seja um artista. Mas talvez eu seja como um ‘psicólogo amador’ fazendo pesquisas de campo e usando homens de fita adesiva como meio”, conta.










 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Nenhum comentário:

Postar um comentário